Marcelo Maia Rosa – mdc . revista de arquitetura e urbanismo //puntoni.28ers.com Tue, 10 Sep 2024 14:41:18 +0000 pt-BR hourly 1 //i0.wp.com/puntoni.28ers.com/wp-content/uploads/2023/09/cropped-logo_.png?fit=32%2C32&ssl=1 Marcelo Maia Rosa – mdc . revista de arquitetura e urbanismo //puntoni.28ers.com 32 32 5128755 Marcelo Maia Rosa – mdc . revista de arquitetura e urbanismo //puntoni.28ers.com/2023/06/13/instituto-moreira-salles-ims/ //puntoni.28ers.com/2023/06/13/instituto-moreira-salles-ims/#respond Wed, 14 Jun 2023 01:07:00 +0000 //puntoni.28ers.com/?p=10964 Continue lendo ]]> Por Andrade Morettin
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IMS Paulista (texto fornecido pelos autores)

A criação de um novo museu é sempre um acontecimento extraordinário. A importância dos centros culturais para as cidades e seus habitantes é evidente ?estamos pensando, é claro, nos bons exemplos. O papel que desempenham nas cidades contemporâneas é fundamental, não só por promover os eventos ligados à arte e à cultura, mas sobretudo por trazer interesse e vitalidade aos espaços urbanos.

É neste contexto que surgirá a nova sede do IMS. Uma instituição já consolidada e de presença marcante no cenário cultural brasileiro. Detentora de um precioso acervo e com uma vasta experiência na promoção de exposições e de eventos culturais, o IMS realmente não tem, hoje, um espaço expositivo em São Paulo condizente com suas possibilidades. A nova sede irá suprir a necessidade concreta por mais espaço, mas certamente deverá ser muito mais do que isso: ela nasce, sobretudo, da vontade de se criar um lugar que represente os valores e que transmita o espírito da instituição. O museu surge de dentro para fora e por esta razão a nova sede deve também ser pensada assim, tendo como motivação principal constituir-se em plataforma programática e simbólica para o IMS.

Fachada – Av. Paulista
Fotografia: Nelson Kon

Nesse sentido, imaginamos um museu acessível, ancorado no presente, que tenha uma relação franca e direta com a cidade e que, ao mesmo tempo, ofereça um ambiente interno tranquilo e acolhedor; um museu capaz de equilibrar a vibração das calçadas com a natureza e a escala dos espaços museológicos, que exigem uma qualidade de luz e uma percepção do tempo muito particulares; um museu, enfim, de caráter marcante, que proporcione uma experiência única e pessoal para quem o visita.

Para que o edifício proposto reunisse essas qualidades, passamos à análise e interpretação de dois parâmetros fundamentais para a concepção do projeto: o programa e o contexto urbano. O que interessava aqui, para além dos complexos requisitos funcionais que se apresentavam, era determinar as articulações e as qualidades desejadas para os espaços internos do museu assim como definir que tipo de relação que se pretendia estabelecer entre o novo edifício e a cidade.

Programa

A partir da análise do programa elaboramos uma quantificação das áreas necessárias e um agrupamento dos espaços de acordo com a sua natureza, criando um gradiente que vai do mais aberto e permeável até o mais restrito e controlado. Este diagrama representa a intenção de reforçar as conexões e continuidades entre os programas abertos ao público e preservar a privacidade e o controle dos programas administrativos e de serviço. Como consequência deste raciocínio, devemos distribuir circulações separadas para o público, para as áreas administrativas e para carga e serviços.

Desta análise concluímos também que os espaços devem ser generosos, em especial nas áreas expositivas, dado o papel de protagonista que terão dentro do esquema do novo museu. Devem ser também flexíveis e ter o ambiente controlado, com as condições ideais para acomodar o acervo e as mais diferentes modalidades de exposição.

Fotografia: Nelson Kon

Com o objetivo de criar um grupo significativo de programa, reunimos o auditório, as salas de aula, o espaço multimídia e a biblioteca num corpo único e integrado, formando a nova Midiateca do Instituto. Este conjunto cria um contraponto importante para as salas de exposição, capaz de equilibrar as atenções dentro do museu. Assim, parte da biblioteca pode funcionar como espaço de convívio para quem frequenta as salas de aula, assim como estas, quando integradas, transformam-se num pequeno auditório suspenso que se relaciona, simultaneamente, com a própria biblioteca e com o foyer. Foi nosso objetivo também aproximar as várias formas de expressão e de mídia, num espaço mais fluído e contínuo, sem que se perdessem as necessárias contenções para o bom funcionamento de cada um dos espaços.

Lugar

A Av. Paulista é um dos raros lugares da cidade em que encontramos uma enorme variedade de pessoas e programas convivendo num mesmo lugar. Um dos pouco lugares em que temos uma cidade mista, plural e mais democrática. Esta qualidade rara aliada à escala generosa e à situação geográfica privilegiada fazem da Av. Paulista um dos espaços mais interessantes e vivos de São Paulo.

Ajustando o foco para o entorno próximo do novo museu, identificamos algumas singularidades daquele pedaço da avenida. O cruzamento com a Av. da Consolação se traduz em grande movimento de veículos e de pessoas, em função da proximidade das diversas estações de metrô e do corredor de ônibus. A calçada, neste ponto, é mais estreita, por causa da presença do túnel logo em frente. Estamos bem no final da avenida, de onde se abre uma ampla visual para o vale do Pacaembu logo em frente e para a derivação do espigão da Dr. Arnaldo à esquerda. O Conjunto Nacional está a duas quadras dali; o MASP, um pouco mais à frente.

Diagramas: Edifícios icônicos; Sistemas de transporte e Piso paulista, respectivamente

O lote, com 20 x 50 metros é plano e cercado por edifícios de 13 a 18 andares por todos os lados: uma fenda na sequência de volumes perfilados ao longo da avenida. Uma localização realmente extraordinária. Por outro lado, quando nos colocamos dentro do lote, no nível da calçada, percebemos que o espaço oferece poucas aberturas e conexões com o entorno. As perguntas que fizemos no início desta análise se colocam novamente: qual é a relação que se quer estabelecer entre o museu e a cidade e de que maneira esta decisão repercute na articulação dos espaços internos do museu?

Fotografia: Nelson Kon

Partido

A solução encontrada foi transferir o térreo do museu ?o seu principal elemento articulador ?da base para o centro do edifício, quinze metros acima do nível da Av. Paulista, criando uma relação totalmente nova e aberta entre o museu, a cidade e seus habitantes. Com esse deslocamento, saímos de uma condição claustrofóbica e restrita imposta pelos limites do lote, para conquistarmos a vista da cidade, ao mesmo tempo em que criamos a possibilidade de uma nova articulação dos espaços internos do museu.

Esta operação tem como consequência também liberar o nível da Av. Paulista para que ela funcione, em conjunto com o primeiro sub-solo, como uma plataforma de distribuição das diversas circulações que alimentam o edifício. Concebido como um grande hall urbano, o nível da Av. Paulista se converte em extensão da calçada, conduzindo o visitante através das escadas rolantes e de elevadores até o coração do edifício. Nesta transferência, que remete aos deslocamentos tão familiares das estações de metrô logo ao lado, ocorre uma primeira transição da escala da cidade para a escala do museu. Durante o percurso, os sons e a agitação vindos da rua vão se atenuando, a intensidade e a natureza da luz se alteram, até que se chega ao térreo elevado, de frente para a cidade, que se abre numa perspectiva totalmente renovada. Liberado do confronto demasiadamente próximo e direto com a rua, foi possível criar um espaço vibrante e cheio de energia, mas ajustado à intensidade e ao ambiente desejados para o museu. A escala e o tempo mudaram. Estamos dentro do novo IMS.

Fotografia: Nelson Kon

Como foi dito, com essa transferência reequilibramos o centro de gravidade do edifício, aproximando os principais programas do térreo. Este resultado, mais uma vez, vai além dos aspectos meramente funcionais. Trata-se de ajustar os percursos e os deslocamentos para a escala e o tempo que são os mais pertinentes para o museu. A partir do térreo elevado, a percepção que o visitante tem dos espaços de programa é clara e direta. O térreo em si foi transformado em praça de convívio e de distribuição, que conta ainda com o café/restaurante e a loja; acima desta praça, pairando sobre ela, estão os espaços expositivos, protegidos num volume fechado; abaixo, estão agrupados os programas da Midiateca, que funcionam como um grande espaço de encontro dedicado ao cinema, à música, à literatura e, de maneira mais geral, à pesquisa e à produção de conhecimento.

Fotografia: Nelson Kon

A administração está localizada no topo do edifício, para preservar sua autonomia. Por outro lado, um canal de circulação exclusivo conecta seus espaços com os outros níveis do edifício, desde o estacionamento até as exposições. No outro extremo, no nível da Av. Paulista, localizamos o espaço de guarda temporária das obras de arte. Estrategicamente localizado junto aos canais de carga e descarga, este espaço tem a função de acolher as obras ?antes e depois das montagens ?e de prepará-las para as exposições e para o transporte. Dado o caráter estratégico que a Reserva tem para o museu, imaginamos que seria interessante que o movimento de chegada e saída das obras ficasse visível, de forma controlada é claro, para quem acessa o nível da Av. Paulista. A Reserva está ligada ao restante do prédio por meio de um amplo elevador de carga.

Edifício

A espacialidade do museu é dada e percebida sobretudo a partir dos vazios do edifício, que são os espaços de circulação e encontro que se espalham entre os volumes de programa e a fachada do edifício. A materialidade da fachada ?feita com um vidro translúcido autoportante ?confere uma qualidade de luz que corresponde exatamente ao que pretendíamos desde o início do projeto, quando imaginávamos o interior do museu como um remanso ?um espaço tranquilo e acolhedor, que, por outro lado, mantém latente a energia que o formou. Da mesma maneira, a luz que toma conta desses espaços carrega com ela o rastro da cidade, trazendo para o interior do museu a memória do mundo que está a sua volta.

A escolha de alguns materiais reforça este desejo de construir relações significativas com a cidade. No térreo elevado, recuperamos o piso de mosaico português que por muito tempo foi usado nas calçadas da Av. Paulista. Por outro lado, usamos o material de que são feitas as calçadas hoje para cobrir todo o piso do museu no nível da rua, de tal maneira que tenhamos um espaço contínuo. Por fim, existe a questão de como o edifício se coloca na cidade. O uso do vidro translúscido como segunda pele faz com que o museu seja percebido como um volume bem definido, íntegro, com a força necessária para estabelecer o seu lugar em meio aos vizinhos e aos demais edifícios da Av. Paulista. Por outro lado, as suas propridades de luz e de translucidez criam para o edificio um segundo registro, que é mutável em função da natureza do ambiente e da posição do observador. Como resultado, o interior do museu se manifesta sutilmente no espaço urbano.

Fotografia: Nelson Kon


Sobre o projeto: Entrevista exclusiva para MDC.

por Marcelo Maia Rosa (M.M.R.)

MDC – Como você contextualiza essa obra no conjunto de toda a sua produção?

M.M.R. – Certamente como uma das obras mais importantes na trajetória do escritório, considerando a responsabilidade de projetar um museu no coração da cidade de São Paulo. Este projeto marca uma passagem de escala nos trabalhos desenvolvidos pela Andrade Morettin, principalmente pela complexidade dos atores envolvidos, o que envolve desde o próprio IMS até uma rede ampla de engenheiros e colaboradores ativos desde o início do trabalho até a conclusão da obra.

MDC Como foi o mecanismo de contratação do projeto? (Concurso, licitação, contratação direta, outro)?

M.M.R. – Foi um concurso que a princípio selecionou 6 escritórios brasileiros através de uma leitura de portfólio e que então desenvolveram suas propostas com base no edital desenvolvido pela instituição com a coordenação do eng. José Luís Canal.

MDCComo foi a fase de concepção do projeto? Houve grandes inflexões conceituais? Você destacaria algum momento significativo do processo?

M.M.R. – A concepção parte de duas reflexões principais, a primeira relacionada à leitura urbana e as condicionantes necessárias para a proposta se relacionar com a Av Paulista especialmente na cota do térreo. A segunda, a análise programática do edital que obrigatoriamente implicava em um museu vertical. Logo a proposta busca de maneira objetiva conciliar esses dois fatores em um partido que desloca a área pública de acolhimento do museu para uma cota elevada, o que determina todo o desenvolvimento do projeto. Posteriormente, a materialidade passou a ser um ponto de especial atenção para que uma certa camada de aproximação e introspecção fosse possível na mediação de um museu com a cidade.

MDCNas etapas de desenvolvimento executivo e elaboração de projetos de engenharia houve participação ativa de autor(xs)?

M.M.R. – O projeto contou com uma equipe ativa e já experiente no desenvolvimento de museus, começando pelo gerenciador da obra, José Luiz Canal, que acabara de concluir a obra do museu Iberê Camargo em Porto Alegre e que trouxe para o projeto diversos colaboradores e reflexões importantes. Também como destaque o engenheiro Yopanan Rebello, que acompanhou o projeto desde o concurso e que foi essencial para que o museu estabelecesse em suas etapas seguintes uma proposta integrada entre arquitetura e estrutura.

MDCHouve variações de projeto decorrentes da interlocução com esses outros atores que modificaram as soluções originais? Se sim, pode comentar as mais importantes?

M.M.R. – A estruturação do museu na cidade de são paulo como uma instituição de presença ativa foi concomitante ao desenvolvimento do projeto de arquitetura, logo as reflexões da instituição tiveram impacto constante no processo, mas sempre a partir de um diálogo positivo. Outro elemento de destaque foi a proposta de instalação da obra de Richard Serra, um projeto específico para o museu e que implicou em alterações para o melhor diálogo com a proposta do artista.

MDCX(s) autor(xs) dos projetos tiveram participação no processo de construção/implementação da obra? Se sim, quais os momentos decisivos dessa participação?

M.M.R. – O projeto contou com a participação ativa de todos os sócios desde o concurso até a entrega da obra. Presença que foi fundamental na aprovação de protótipo, escolha de materiais, decisões de projeto em decorrência dos desafios da obra etc?

MDCVocê destacaria algum fato relevante da vida do edifício/espaço livre após a sua construção?

M.M.R. – O térreo elevado proposto para o 5 andar do edifício mostrou-se como um espaço de acolhimento ativo, consolidando o partido do projeto. Nele suas janelas que abrem para a escultura e para a avenida paulista os usuários passam a ser protagonistas o que enfatiza a escolha dessas pequenas aberturas para o exterior.

MDCSe esse mesmo problema de projeto chegasse hoje a suas mãos, faria algo diferente?

M.M.R. – Como escolha de partido a princípio não, contudo já se passaram mais de 12 anos do momento de elaboração da proposta, o que implica necessariamente que novas questões no que diz respeito à pesquisa do escritório poderiam obrigatoriamente abrir novos caminhos para a proposição.

MDCComo você contextualiza essa obra no panorama da produção da arquitetura contemporânea do seu país?

M.M.R. – Com uma relevância considerável principalmente por sua localização, instituição que mantém uma programação ativa e de alta qualidade com acesso gratuito e certamente pelo interesse dos clientes em arquitetura, o que possibilitou uma pesquisa de materiais e métodos construtivos que permanecem instigantes até o momento.


projeto executivo


PARTE 1:
PLANTAS, CORTES E ELEVAÇÕES

31 pranchas (pdf).
21,29mb


PARTE 2:
CAIXILHOS, SERRALHERIA, PORTAS DE MADEIRA E CORTA-FOGO

20 pranchas (pdf).
14,62mb


PARTE 3:
PISO, FORRO E PAINÉIS

38 pranchas (pdf).
26,20mb


PARTE 4:
ÁREA MOLHADA, COZINHA APOIO RESTAURANTE E MOBILIÁRIO

16 pranchas (pdf).
11,81mb


PARTE 5:
GUARDA-CORPO, ESCADAS E DETALHES

50 pranchas (pdf).
35,65mb


localização e ficha técnica do projeto

Local: São Paulo ?SP
Ano do concurso: 2011
Ano de conclusão: 2017
Área Construída: 8.662m²

ETAPA DE CONCURSO:

Arquitetura: Andrade Morettin Arquitetos Associados – Vinicius Andrade, Marcelo Morettin, Renata Andrulis, Marcelo Maia Rosa
Colaboração: Beatriz Moretti, Carlos Eduardo Miller, Fábio Ucella, Flora Fujii, Gabriel Sepe, Guido Otero, Júlio Beraldo, Lauro Rocha, Ricardo Gusmão e Valeria Mónigo
Museologia: Álvaro Razuk
Desempenho ambiental e eficiência energética: Andrea Vosgueritchian
Estruturas: Ycon / Yopanan Rebello
Fundações: Geraldo Moretti e Cláudio Wolle
Instalações Elétricas, hidráulicas e ar condicionado: Grau / Douglas Cury
Acústica: Gustavo Nepomuceno 
Luminotécnica: Carlos Albert Kaiser
Conservação: Ilo Codognotto
Legislação: Sílvia Helena

ETAPA DE PROJETO:

Equipe de projeto
Autores: Andrade Morettin Arquitetos Associados – Vinicius Andrade, Marcelo Morettin, Renata Andrulis, Marcelo Maia Rosa
Coordenadores: Adriane De Luca, Raphael Souza
Colaboradores: Carlos Eduardo Miller, Eduardo Miller, Felipe Fuchs, Fernanda Carlovich, Fernanda Mangini, Gabriel Sepe, Jaqueline Lessa, Melissa Kawahara, Tina Niessner
Estagiários: Daniel Zahoul, Guilherme Torres

Projetistas e consultores
Estrutura: Ycon Engenharia / GOP
Fundações: Moretti Engenharia Consultiva
Elétrica: LZA Engenharia
Fachada: Front Inc. / Grupo Galtier
Climatização: Greenwatt Consultores de Energia
Segurança contra incêndio: GPIC / LZA Engenharia
Automação, telecomunicação e audiovisuais: GPIC
Legislação: Urben Arquitetura
Acústica: Harmonia Acústica / Akkerman, Holtz
Luminotécnica: Peter Gasper & Associados / Lux Projetos
Impermeabilização: PROASSP Project Management and Consulting
Elevadores: Empro Comércio e Engenharia em Transporte Vertical
Segurança: Fleury Consultores
Programação visual: Quadradão / Dea Design
Restaurante e café: Walderez Nogueira Soluções Gastronômicas
Construção: All’e Engenharia
Pintura
: Paint Consult / Walter Adoglio Jr

Coordenador do empreendimento: Canal e Musse / Eng. José Luiz Canal
Equipe de supervisão de obras: José Leandro da Silva / Camila Lazzari

Fotos: Nelson Kon
Publicações: 
Projeto Design 408, São Paulo, Brasil, Arco Editorial, 2014
Projeto Design 404, São Paulo, Brasil, Arco Editorial, 2013
Monolito 8 | Concurso Instituto Moreira Salles, São Paulo, Brasil, Editora Monolito, 2012
Contato: contato@andrademorettin.com.br


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colaboração editorial

Renan Maia

deseja citar esse post?

ANDRADE, Vinicius. MORETTIN, Marcelo. ANDRULIS, Renata. ROSA, Marcelo Maia. “Instituto Moreira Salles”. MDC: Mínimo Denominador Comum, Belo Horizonte, s.n., jun-2023. Disponível em //www.puntoni.28ers.com/2023/06/13/instituto-moreira-salles-ims/. Acesso em: [incluir data da consulta].


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