{"id":1975,"date":"2009-02-07T19:54:41","date_gmt":"2009-02-07T21:54:41","guid":{"rendered":"http:\/\/puntoni.28ers.com\/?p=1975"},"modified":"2009-02-07T20:08:48","modified_gmt":"2009-02-07T22:08:48","slug":"esplanada-em-transe","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/2009\/02\/07\/esplanada-em-transe\/","title":{"rendered":"Esplanada em transe"},"content":{"rendered":"
A Pra\u00e7a da Soberania, projeto de Oscar Niemeyer, teve sua execu\u00e7\u00e3o na Esplanada dos Minist\u00e9rios adiada indefinidamente, mas poder\u00e1 ser levada a cabo ainda no ano que vem dentro de uma obra de sua lavra: o Samb\u00f3dromo, no Rio de Janeiro. Dessa vez a promessa de execu\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 do governador Jos\u00e9 Roberto Arruda, mas do carnavalesco Jo\u00e3osinho Trinta, que esteve reunido com Niemeyer em seu escrit\u00f3rio em Copacabana na sexta-feira (6\/2\/2009).<\/p>\n
A inten\u00e7\u00e3o do carnavalesco \u00e9 homenagear o cinquenten\u00e1rio de Bras\u00edlia em 2010 com o enredo da Escola de Samba Beija-Flor. Todos os ex-presidentes ser\u00e3o chamados a desfilar num carro aleg\u00f3rico, a ser projetado por Oscar Niemeyer, alusivo ao Monumento ao Cinquenten\u00e1rio e ao Memorial dos Presidentes.<\/p>\n
N\u00e3o ser\u00e1 a primeira experi\u00eancia do arquiteto com o samba. Al\u00e9m do Samb\u00f3dromo e da Pra\u00e7a da Apoteose, projetados\u00a0 em 1983, Oscar Niemeyer j\u00e1 realizou o cen\u00e1rio para a pe\u00e7a Orfeu Negro<\/em>, musicada e escrita por Tom Jobim e Vinicius de Moraes em 1956. Niemeyer e sua obra foram ainda homenageados como enredo das escolas de samba Unidos de Lucas, em 1988, e Unidos de Vila Isabel, em 2003, quando a escola obteve o terceiro lugar com o enredo O arquiteto no recanto da Princesa<\/em>.<\/p>\n Niemeyer, que segundo seus amigos mais pr\u00f3ximos se divertia tocando cavaquinho durante as obras da capital federal, acolheu a proposta com humor e entusiasmo: “Nunca fiz um carro aleg\u00f3rico. Mas gosto de ver o Samb\u00f3dromo, a festa do povo. Foi uma obra formid\u00e1vel.”<\/span><\/em><\/p>\n A partir de not\u00edcia veiculada em 7\/2\/2009 no Correio Braziliense<\/a><\/p>\n