\n\nem quinas vivas<\/h4>\npor Danilo Matoso Macedo<\/p>\n Quando comentamos com \u00c1lvaro Puntoni, em outubro de 2008, do desejo de iniciar a publica\u00e7\u00e3o de projetos executivos de arquitetura em nossa revista, a sugest\u00e3o da casa na Vila Romana do grupo MMBB foi imediata. N\u00e3o sab\u00edamos como fazer o convite \u00e0 dist\u00e2ncia sem correr o risco de sermos mal-interpretados. Afinal, publicar projetos executivos de arquitetura ainda \u00e9 tabu, e n\u00e3o \u00e9 por acaso que carecemos de normas regulamentando esta etapa de projeto. No Brasil, as metodologias de desenvolvimento e compatibiliza\u00e7\u00e3o de projetos s\u00e3o considerados segredos profissionais <\/em>por diversos arquitetos e escrit\u00f3rios \u2013 que pro\u00edbem expressamente seus estagi\u00e1rios de reproduzir seus manuais internos de padroniza\u00e7\u00e3o (evidentemente uma histeria v\u00e3). O anedot\u00e1rio sobre o tema \u00e9 variado. \u00c9olo Maia costumava contar que, na d\u00e9cada de 1960, quando um arquiteto visitava o escrit\u00f3rio do outro, este cobria o desenho que estava em sua prancheta com uma folha em branco. \u00c9 fato por\u00e9m que o direito autoral em arquitetura \u00e9 um universo de limites pouco definidos. Estamos seguros, entretanto, que com o progressivo surgimento de padr\u00f5es e conven\u00e7\u00f5es amplamente divulgados para o desenvolvimento de desenhos, ao menos esta metodologia passar\u00e1 definitivamente ao lugar que lhe \u00e9 cabido, na esfera do dom\u00ednio p\u00fablico. Devido \u00e0 cautela ensejada por este contexto, o convite s\u00f3 foi poss\u00edvel em mar\u00e7o, quando Milton Braga veio a Bras\u00edlia e o contato pessoal com ele tornou poss\u00edvel o pedido, prontamente aceito. Mantivemos nossa pol\u00edtica de publicar integralmente o texto do arquiteto \u2013 considerado parte da obra \u2013 mas por se tratar de ocasi\u00e3o t\u00e3o especial \u2013 o primeiro projeto executivo publicado na revista \u2013 propusemo-nos a tratar brevemente, nas linhas que seguem, do excelente projeto executivo apresentado pelo escrit\u00f3rio.<\/p>\nA pr\u00e1tica de projeto do escrit\u00f3rio MMBB est\u00e1 inserida numa tradi\u00e7\u00e3o bastante espec\u00edfica, digna de men\u00e7\u00e3o. Um mapeamento preliminar indica que se trata de uma corrente de desenho talvez iniciada nas pranchetas de Mies van der Rohe, ganhando sua vers\u00e3o cabocla <\/em>nas pranchas executivas das obras de Oscar Niemeyer em Bras\u00edlia \u2013 a cargo de Nauro Esteves. Em seguida, ela pode ser vista nas pranchas sum\u00e1rias da fase brutalista de Jo\u00e3o Batista Vilanova Artigas, na d\u00e9cada de 1960 , ganhando continuidade nos desenhos e na obra de seu disc\u00edpulo mais c\u00e9lebre ainda em atividade: Paulo Mendes da Rocha. Alguns dos projetos deste arquiteto foram desenvolvidos pelos jovens profissionais que hoje formam o MMBB.<\/p>\nEssa escola de desenho<\/em>, por assim dizer, caracteriza-se por sua concis\u00e3o: o m\u00e1ximo de informa\u00e7\u00e3o com o m\u00ednimo de elementos gr\u00e1ficos, \u00e0 semelhan\u00e7a da arquitetura que representam e em oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 escola norte-americana<\/em> de desenho, afeita \u00e0s pranchas cheias<\/em>. No projeto aqui publicado, as linhas correspondem quase que exclusivamente aos elementos construtivos representados e a suas cotas. Os s\u00edmbolos gr\u00e1ficos s\u00e3o, tanto quanto poss\u00edvel, substitu\u00eddos por siglas e textos sum\u00e1rios. Todas as linhas s\u00e3o finas, inclusive as que representam elementos seccionados \u2013 condi\u00e7\u00e3o sinalizada pelo seu preenchimento com cores chapadas<\/em>: cinza claro nas paredes e cinza escuro nos elementos estruturais. Nos detalhes, as chapas e perfis met\u00e1licos cortados s\u00e3o preenchidos com a cor preta, formando verdadeiros s\u00f3lidos. O contraste destas cores escuras e das quinas vivas<\/em> \u2013 proporcionadas pelas linhas finas \u2013 com o fundo branco do papel conota visualmente uma maior precis\u00e3o de medidas, bem como a seguran\u00e7a e clareza de pensamento pr\u00f3prias de seus autores. S\u00e3o belos desenhos, como xilogravuras, cortadas em sulcos profundos nas suas matrizes. O tratamento de cores se limita a uma hachura de linhas verdes diagonais nos locais com vegeta\u00e7\u00e3o e \u00e0 pintura azul dos elementos com \u00e1gua \u2013 no caso desta resid\u00eancia, apenas a caixa d\u2019\u00e1gua. Nas plantas superiores, o verde \u00e9 complementado com uma tonalidade clara de cinza nos pisos de concreto, com o fundo branco trazendo para o primeiro plano o pavimento cortado.<\/p>\nAs cores auxiliam a diferenciar os eixos estruturais \u2013 grafados em finas linhas vermelhas \u2013, e os pontos el\u00e9tricos e suas cotas \u2013 grafados em azul \u2013 de modo a n\u00e3o se confundirem com a arquitetura. A id\u00e9ia de precis\u00e3o das quinas vivas <\/em>reflete-se ainda na cotagem milim\u00e9trica nas casas decimais, sobre linhas de cota agrupadas e, tanto quanto poss\u00edvel, fora do per\u00edmetro edificado.<\/p>\nO conjunto de desenhos apresentados divide-se em quatro grupos numerados independentemente: quinze formatos A0 com plantas, cortes e fachadas em escala de 1:25; sete formatos A0 com detalhes construtivos diversos; sete formatos A0 exclusivos para detalhes de caixilharia e vinte e uma pequenas pranchas A4 correspondentes aos detalhes complementares ou substitutivos de obra.<\/p>\n A escala de 1:25 do primeiro grupo, aliada \u00e0 estrat\u00e9gia gr\u00e1fica das linhas finas, permite a condensa\u00e7\u00e3o de muita informa\u00e7\u00e3o nos desenhos preservando a clareza da figura\u00e7\u00e3o da arquitetura. Foram dispensadas assim as plantas de piso e plantas de teto refletivo, cujos componentes foram inclu\u00eddos nas plantas gerais e nos cortes. As especifica\u00e7\u00f5es de materiais s\u00e3o bastante sum\u00e1rias aqui \u2013 como de resto em todo o projeto. No que tange aos revestimentos, elas limitam-se a tr\u00eas \u00edcones por ambiente: quadrado (piso), tri\u00e2ngulo (paredes, de modo a apontar com o v\u00e9rtice para a parede espec\u00edfica) e c\u00edrculo (teto) \u2013 \u00fanica contradi\u00e7\u00e3o com a filosofia geral de aus\u00eancia de s\u00edmbolos gr\u00e1ficos n\u00e3o figurativos. Esta s\u00edntese gerou alguns detalhes em se\u00e7\u00e3o vertical ampliada nas mesmas pranchas, como \u00e9 o caso do detalhe de piso dentro da planta da garagem\/est\u00fadio.<\/p>\n O segundo grupo aparentemente foi organizado em ordem de execu\u00e7\u00e3o. A primeira prancha dedica-se exclusivamente aos detalhes atinentes \u00e0 concretagem. Em seguida, trata-se da cozinha, dos muros do t\u00e9rreo, do desenho em verdadeira grandeza das tubula\u00e7\u00f5es de esgoto aparentes no teto do pilotis, dos guarda-corpos, do piso elevado em madeira no terra\u00e7o (em substitui\u00e7\u00e3o ao piso elevado de concreto especificado e representado no primeiro grupo), das bancadas, prateleiras e balc\u00f5es. Chama a aten\u00e7\u00e3o aqui a aus\u00eancia dos tradicionais detalhamentos de sanit\u00e1rios \u2013 suficientemente representados no primeiro grupo.<\/p>\n O terceiro grupo, da caixilharia, \u00e9 composto quase que integralmente por desenhos cotados e hachurados com cores s\u00f3lidas, sem textos ou especifica\u00e7\u00f5es, provavelmente devido a um elevado grau de consenso com o fabricante. A caixilharia seria a protagonista do quarto grupo \u2013 igualmente desenhada sem especifica\u00e7\u00f5es \u2013 com pranchas de reformula\u00e7\u00f5es de encaixes e complementa\u00e7\u00e3o de pequenos componentes, como puxadores. Seriam ainda revistos e complementados o balc\u00e3o e prateleiras do escrit\u00f3rio, bem como a clarab\u00f3ia de vidro que o ilumina \u2013 pass\u00edvel ainda de duas vers\u00f5es.<\/p>\n Vejamos agora algumas peculiaridades e curiosidades construtivas representadas nesses desenhos.<\/p>\n A resid\u00eancia de esquina caracteriza-se pela separa\u00e7\u00e3o radical entre trabalho \u2013 no t\u00e9rreo\/subsolo \u2013 e habita\u00e7\u00e3o \u2013 elevada sobre quatro pilares com generosos balan\u00e7os de 3.75m, permitidos pela protens\u00e3o das lajes. De modo a ocultar os aparelhos de apoio dos tirantes protendido nos topos das lajes, os panos verticais perimetrais foram executados num segundo momento (cf. prancha DET.02), garantindo ainda sua tonalidade uniforme em uma concretagem apenas, desej\u00e1vel para o seu acabamento aparente natural. Embora a estrutura tenha sido modelada em m\u00faltiplos de 1.25m (4.5m entre apoios e 3.75m de balan\u00e7o), as paredes de alvenaria n\u00e3o foram alinhadas a partir da malha modular em princ\u00edpio sugerida (62,5cm de medida modular). Ao contr\u00e1rio, parecem ter sido ajustadas de modo a ocultar a estrutura nos ambientes internos (faceando os pilares), adequando-se melhor aos seus usos.<\/p>\n As espessas lajes lisas de 25cm de espessura trabalhadas em concreto aparente nos tetos internos tornaram poss\u00edvel o embutimento de lumin\u00e1rias no pilotis, mas inviabilizariam a oculta\u00e7\u00e3o da tubula\u00e7\u00e3o de esgoto. A resposta da arquitetura foi radical: toda a tubula\u00e7\u00e3o dos sanit\u00e1rios foi executada em tubos de ferro fundido aparentes no teto do pilotis, pintados de preto (cf. prancha DET.04). As colunas de \u00e1gua fria e de esgotamento sanit\u00e1rio tamb\u00e9m foram deixadas aparentes, agrupadas junto aos pilares. As \u00e1guas pluviais do terra\u00e7o foram encaminhadas para uma g\u00e1rgula \u00fanica na fachada sudeste \u2013 voltada para o vizinho (Cf. Prancha 12)., cujo comparecimento nos detalhamentos limitou-se \u00e0 caixa de drenagem, desenhada durante a obra. A estrat\u00e9gia de pisos elevados no terra\u00e7o garantiu o bom escoamento das \u00e1guas pluviais por contrapisos com boa inclina\u00e7\u00e3o, mantendo a integridade da manta de impermeabiliza\u00e7\u00e3o e isolamento t\u00e9rmico das \u00e1reas inferiores.<\/p>\n As fachadas noroeste e sudeste do prisma superior foram abertas em panos de vidro de 1.96m de altura, com generosos de panos vidro temperado laminado transparente com at\u00e9 2.56m de largura, encaixilhados em quadros de tubos de inox 40mmX40mm. Os trilhos e quadros fixos foram afixados \u00e0 estrutura por meio de insertos posicionados durante a concretagem (e por isso constantes tamb\u00e9m na prancha DET.01). Defronte \u00e0 cozinha, na fachada sudoeste, a abertura limitou-se a uma fita de 75cm de altura a 1.21cm do piso, de modo a permitir a instala\u00e7\u00e3o de um arm\u00e1rio sobre ela. As aberturas da fachada nordeste limitaram-se a panos de vidro serigrafado nos sanit\u00e1rios, com pequenos basculantes superiores. Os panos de vidro receberam pain\u00e9is de prote\u00e7\u00e3o solar externos defronte aos quartos, em quadros com pequenas l\u00e2minas horizontais. O painel de brises correspondente \u00e0 cozinha (BR 03) \u2013 na verdade uma caixa de 70cm de profundidade, estruturada por chapas met\u00e1licas verticais perpendiculares e diagonais \u2013 n\u00e3o foi executado. O pavimento do est\u00fadio foi quase que integralmente iluminado pelo generoso port\u00e3o de entrada, executado com vidro temperado, e complementado por uma clarab\u00f3ia de vidro de 1.5mX1.5m ao fundo, permitindo a circula\u00e7\u00e3o de ar cruzada e a ilumina\u00e7\u00e3o desta \u00e1rea mais distante do port\u00e3o. Este elemento teve dois detalhamentos distintos apresentados somente durante a execu\u00e7\u00e3o da obra. O primeiro, integrado no corte do primeiro conjunto, limitava-se a um vidro fixo temperado e laminado e=16mm elevado \u2013 de modo a permitir ventila\u00e7\u00e3o \u2013 com duas aberturas circulares n\u00e3o detalhadas no tambor. O segundo detalhamento apresenta um engenhoso mecanismo de abertura por dentro, feito com uma manivela e uma barra rosqueada \u2013 \u00e0 semelhan\u00e7a dos mecanismos da maison de verre <\/em> de Pierre Chareau.<\/p>\nPovoando toda a resid\u00eancia, do pilotis ao terra\u00e7o, est\u00e3o os guarda-corpos de a\u00e7o pintado (DET-05), com corrim\u00e3os de 1\u201d de di\u00e2metro fechando quadros de quinas arredondadas com uma barra de apoio para o p\u00e9 a 20cm do ch\u00e3o. Este quadro est\u00e1 deslocado em 10cm para dentro em rela\u00e7\u00e3o aos montantes verticais de barras chatas, de modo a realizar com os tubos de 1\/2\u201d o pesco\u00e7o<\/em> destinado \u00e0 empunhadura do corrim\u00e3o. \u00c9 um detalhe elegante, provavelmente evolu\u00eddo dos engenhosos corrim\u00e3os de Paulo Mendes da Rocha \u2013 e certamente com l\u00f3gica concisa an\u00e1loga \u00e0 deles. A estrutura da casa, as grandes chapas dos panos de vidro, as barras-chatas verticais dos guarda-corpos, comungam da mesma estrat\u00e9gia de ado\u00e7\u00e3o de elementos estruturais robustos de grande resist\u00eancia de modo a vencer v\u00e3os incomuns com pouca mat\u00e9ria. O mesmo princ\u00edpio orientou at\u00e9 mesmo a bancada do escrit\u00f3rio do est\u00fadio, detalhada em chapa met\u00e1lica dobrada de 5mm de espessura (DET-07), chumbada \u00e0 alvenaria por meio de perfis \u201cT\u201d e solta da parede de modo a permitir a passagem de fios.<\/p>\nO modo como diversos conceitos construtivos complementam-se num conjunto coeso nas mais diversas escalas, bem como a harmonia entre arquitetura e t\u00e9cnicas de representa\u00e7\u00e3o conferem uma qualidade excepcional ao projeto desta resid\u00eancia. \u00c9 uma obra feita em quinas vivas<\/em>, que delimitam formas e conceitos claros, claramente leg\u00edveis em suas inten\u00e7\u00f5es e desenvolvimento. H\u00e1, evidentemente, muito mais texto nas entrelinhas \u2013 a cujo desvendamento convidamos o leitor.<\/p>\nDanilo Matoso Macedo \nArquiteto e um dos editores da revista mdc<\/strong><\/span><\/p>\nLeia tamb\u00e9m o artigo: Sobre projetos executivos e detalhes<\/em><\/a><\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n \n_<\/span><\/p>\n\n\n\nLocal:<\/strong> S\u00e3o Paulo – SP \nAno do projeto:<\/strong> 2004\/2005 \nObra:<\/strong> 2005\/2006 \n\u00c1rea do terreno: <\/strong>500m\u00b2 \n\u00c1rea Constru\u00edda:<\/strong> 290 m2 de \u00e1rea coberta fechada, 145 m2 de pilotis e 145 m2 de sol\u00e1rio. \nArquitetura:<\/strong> Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga \nColabora\u00e7\u00e3o: <\/strong>Ana Carina Costa, M\u00e1rcia Terazaki, Marina Sabino, Marina Acayaba, Thiago Rolemberg e Rodrigo Brancher \nEstruturas: <\/strong>Kurkdjian & Fruchtengarten Engenheiros Associados. \nFunda\u00e7\u00f5es: <\/strong>Ceppolina Engenheiros Consultores \nInstala\u00e7\u00f5es: <\/strong>Procion Engenharia \nPaisagismo: <\/strong>Iran do Esp\u00edrito Santo e Ana Cintra \nConstru\u00e7\u00e3o: <\/strong>Bremenkamp Engenharia e Constru\u00e7\u00e3o Ltda \nFotos: <\/strong>Nelson Kon \nWebsite\/contato: <\/strong>www.mmbb.com.br<\/a><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n_<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"por MMBB Continue lendo →<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":5382058,"featured_media":2793,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_coblocks_attr":"","_coblocks_dimensions":"","_coblocks_responsive_height":"","_coblocks_accordion_ie_support":"","advanced_seo_description":"","jetpack_seo_html_title":"","jetpack_seo_noindex":false,"jetpack_post_was_ever_published":false,"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":false,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false},"version":2}},"categories":[4169,8055056,8055057,8055058,3156910,15057681,27782,89249],"tags":[9273232,601861],"class_list":["post-2777","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-4169","category-fernando-de-mello-franco","category-marta-moreira","category-milton-braga","category-mmbb","category-projetos-e-obras","category-sao-paulo","category-sp","tag-arquitetura-paulista","tag-residencia"],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/puntoni.28ers.com\/wp-content\/uploads\/2009\/06\/vila-romana-exterior-2.jpg?fit=1024%2C677&ssl=1","jetpack_likes_enabled":true,"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/plwdR-IN","jetpack-related-posts":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2777","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5382058"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2777"}],"version-history":[{"count":18,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2777\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":14478,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2777\/revisions\/14478"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2793"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2777"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2777"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2777"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}} | |