{"id":42,"date":"2006-01-31T04:01:38","date_gmt":"2006-01-31T06:01:38","guid":{"rendered":"http:\/\/puntoni.28ers.com\/?p=42"},"modified":"2009-02-04T05:44:10","modified_gmt":"2009-02-04T07:44:10","slug":"modernidade-ainda-que-tardia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/2006\/01\/31\/modernidade-ainda-que-tardia\/","title":{"rendered":"Modernidade ainda que tardia"},"content":{"rendered":"
<\/a><\/p>\n Carlos Alberto Maciel<\/p>\n [Ler o artigo em PDF]<\/strong><\/a><\/p>\n [1]<\/p>\n A tentativa de implanta\u00e7\u00e3o da cultura europ\u00e9ia em extenso territ\u00f3rio, dotado de condi\u00e7\u00f5es naturais, se n\u00e3o adversas, largamente estranhas \u00e0 sua tradi\u00e7\u00e3o milenar, \u00e9, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em conseq\u00fc\u00eancias. Trazendo de pa\u00edses distantes nossas formas de conv\u00edvio, nossas institui\u00e7\u00f5es, nossas id\u00e9ias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavor\u00e1vel e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar \u00e0 perfei\u00e7\u00e3o o tipo de civiliza\u00e7\u00e3o que representamos: o certo \u00e9 que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa pregui\u00e7a parece participar de um sistema de evolu\u00e7\u00e3o pr\u00f3prio de outro clima e de outra paisagem.<\/p>\n S\u00e9rgio Buarque de Holanda [2]<\/p>\n<\/blockquote>\n A quantas anda a produ\u00e7\u00e3o arquitet\u00f4nica brasileira contempor\u00e2nea?<\/p>\n Uma aprecia\u00e7\u00e3o breve da paisagem edificada das nossas cidades indica que h\u00e1 muito arquiteto e pouqu\u00edssima produ\u00e7\u00e3o relevante. Dados sobre a profiss\u00e3o no mundo [3]\u00a0 sugerem que estamos diante de um problema estrutural, consolidado e praticamente irrevers\u00edvel: o Brasil \u00e9 um dos pa\u00edses com maior n\u00famero de arquitetos registrados (80.000, superados apenas por economias dominantes como Jap\u00e3o – 290.000, Estados Unidos – 110.000, Alemanha – 109.461 e It\u00e1lia – 99.344). Al\u00e9m disso, apresenta o maior n\u00famero de escolas de arquitetura do mundo (135, contra Estados Unidos – 116, \u00cdndia – 106, Alemanha – 72 e Reino Unido – 43), o que significa que a quantidade de arquitetos tende a crescer ain-da mais rapidamente.\u00a0 Soma-se a isso o fato de que a nossa economia n\u00e3o favorece o investimento na constru\u00e7\u00e3o, o que fica expl\u00edcito ao se considerar que o PIB per capita brasileiro (US$7.600) nos coloca no modesto 48\u00ba lugar em compara\u00e7\u00e3o aos demais pa\u00edses, imediatamente abaixo da Costa Rica, Lithuania, Botswana, R\u00fassia, Mal\u00e1sia e M\u00e9xico.<\/p>\n Logo, a associa\u00e7\u00e3o explosiva entre grande n\u00famero de profissionais, crescimento progressivo de graduandos, pouco dinheiro investido na constru\u00e7\u00e3o, massifica\u00e7\u00e3o do ensino e banaliza\u00e7\u00e3o de determinados setores da profiss\u00e3o, facilmente substitu\u00eddos pelo trabalho de engenheiros e decoradores, vem confirmar a progressiva perda de valor do profissional arquiteto e urbanista na sociedade brasileira contempor\u00e2nea. Podemos trabalhar para reverter essa morte anunciada da profiss\u00e3o? Ser\u00e1 poss\u00edvel recuperar o respeito e a credibilidade diante da sociedade de que gozavam os arquitetos brasileiros na metade do s\u00e9culo XX?<\/p>\n Por um lado, da regula\u00e7\u00e3o da pr\u00e1tica profissional, parece in\u00f3cuo, ainda que necess\u00e1rio, o estabelecimento de procedimentos protecionistas ou filtros de acesso ao mercado, como o discutido exame de ordem. Por outro lado, do ensino e da qualifica\u00e7\u00e3o do profissional, o forte est\u00edmulo das inst\u00e2ncias p\u00fablicas em privatizar e massificar o ensino superior, tanto pela autoriza\u00e7\u00e3o de funcionamento de numerosos cursos particulares, quanto pelo corte de investimentos nas universidades p\u00fablicas, e ainda pela redu\u00e7\u00e3o das cargas hor\u00e1rias m\u00ednimas para a gradua\u00e7\u00e3o, vem ampliar a defasagem da forma\u00e7\u00e3o nos novos arquitetos, se comparada \u00e0quela dos precursores modernos, em que o conhecimento da cons-tru\u00e7\u00e3o era amplamente dominado.<\/p>\n Para al\u00e9m de vaidosa erudi\u00e7\u00e3o ou revivalismo ing\u00eanuo, buscar compreender os conceitos fundadores da pr\u00e1tica arquitet\u00f4nica nos seus momentos virtuosos pode se configurar como um ato de sobreviv\u00eancia. Uma vez superada a situa\u00e7\u00e3o de risco, essa busca pode constituir uma base mais consistente para a constru\u00e7\u00e3o de um projeto coletivo que amplie a relev\u00e2ncia das respostas que os arquitetos t\u00eam dado \u00e0 sociedade. Passada a euforia da p\u00f3s-modernidade na arquitetura, que contribuiu para agregar complexidade \u00e0 abordagem do projeto, em especial na considera\u00e7\u00e3o das especificidades do lugar e das culturas locais, verifica-se a retomada de um caminho silencioso de estudo de nossas tradi\u00e7\u00f5es construtivas especialmente vinculadas \u00e0 produ\u00e7\u00e3o moderna, de modo a fundamentar a a\u00e7\u00e3o dos arquitetos em um conhecimento da constru\u00e7\u00e3o verdadeiramente pertinente e adequado ao nosso clima, ao nosso modo de vida, \u00e0 nossa economia e \u00e0s possibilidades t\u00e9cnicas e materiais, t\u00e3o variados ao longo de extenso territ\u00f3rio [4].<\/p>\n Nesse sentido, vale reconhecer as caracter\u00edsticas e estrat\u00e9gias exemplares que os momentos not\u00e1veis da arquitetura brasileira apresentaram. Em pelo menos dois momentos, na arquitetura colonial e na arquitetura moderna, verifica-se um grande desenvolvimento das solu\u00e7\u00f5es a partir da compreens\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o das limita\u00e7\u00f5es e possibilidades da t\u00e9cnica, dos materiais, dos modos de vida e das especificidades do lugar e do tempo, apresentando uma esp\u00e9cie de acomoda\u00e7\u00e3o bem sucedida do transplante cultural de que somos resultado. Comprova esta assertiva o fato de que foram esses per\u00edodos os respons\u00e1veis por todos os conjuntos urbanos e edif\u00edcios brasileiros eleitos como Monumentos da Humanidade: do Barroco, Ouro Preto e Diamantina s\u00e3o os mais relevantes; do Modernismo, Bras\u00edlia [5].<\/p>\n Em tempos distintos, mas operando sobre princ\u00edpios semelhantes, a arquitetura colonial e a arquitetura moderna brasileiras apresentaram pelo menos tr\u00eas fundamentos comuns:<\/p>\n 1. O conhecimento da constru\u00e7\u00e3o como fato gerador da obra, ou o dom\u00ednio de procedimentos construtivos pertinentes ao lugar e ao tempo, aplicados n\u00e3o como discurso t\u00e9cnico ou formal, mas como resposta a problemas do cotidiano; Os tr\u00eas aspectos pressup\u00f5em, em conjunto, um modo de fazer ideologicamente comprometido com a constru\u00e7\u00e3o de suportes para a vida cotidiana, de adapta\u00e7\u00e3o cr\u00edtica dos padr\u00f5es transplantados dos modelos europeus, de supera\u00e7\u00e3o das limita\u00e7\u00f5es locais e estabelecimento de um est\u00e1gio civilizat\u00f3rio diferenciado em rela\u00e7\u00e3o ao anterior \u00e0 a\u00e7\u00e3o de constru\u00e7\u00e3o. Isso pode ser identificado no Barroco atrav\u00e9s da supera\u00e7\u00e3o da natureza selvagem e a conforma\u00e7\u00e3o de um espa\u00e7o urbano em que o lugar p\u00fablico e o edif\u00edcio p\u00fablico s\u00e3o hierarquicamente mais importantes e por isso material e construtivamente diferenciados e, na modernidade, no esfor\u00e7o de transforma\u00e7\u00e3o de um pa\u00eds rural e de economia agr\u00e1ria em um pa\u00eds urbano e industrializado, em que a arquitetura apresentou um papel antecipador de impulsionar a ind\u00fastria para o desenvolvimento de novas t\u00e9cnicas e materiais que viabilizassem as solu\u00e7\u00f5es propostas.<\/p>\n Entretanto, se considerarmos que a grande virtude da Modernidade foi o amplo estabelecimento de um novo patamar civilizat\u00f3rio nas sociedades em que as transforma\u00e7\u00f5es foram abrangentes, tanto em decorr\u00eancia dos processos de industrializa\u00e7\u00e3o como de uma mudan\u00e7a significativa na consci\u00eancia cr\u00edtica das rela\u00e7\u00f5es de produ\u00e7\u00e3o dela decorrentes, pode-se dizer, sem reduzir sua inquestion\u00e1vel import\u00e2ncia, que o Movimento Moderno no Brasil teve abrang\u00eancia restrita. Sua presen\u00e7a foi concentrada nos grandes centros urbanos e s\u00f3 atingiu o interior quando ali se encontrava alguma intelectualidade ligada ao pensamento modernista, como em Cataguases, ou quando induzido pela a\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, como em Diamantina. Como conceito, a Modernidade n\u00e3o chegou \u00e0s massas; como forma, atingiu os mais distantes rinc\u00f5es do pa\u00eds, construindo casas com disposi\u00e7\u00e3o espacial e t\u00e9cnica construtiva vernacular e a fei\u00e7\u00e3o modernista do te\u00adlhado borboleta, das lajes sobre colunas tubulares met\u00e1licas, das janelas em fita. Modernismo n\u00e3o \u00e9 modernidade, Lucio Costa j\u00e1 nos alertou [7].<\/p>\n Assim, o argumento de J\u00fcrgen Habermas [8]\u00a0 de que a Modernidade \u00e9 um projeto inacabado parece fazer mais sentido no contexto brasileiro do que naquele em que foi gestado. Faz\u00ea-la chegar \u00e0s massas continua sendo uma possibilidade f\u00e9rtil que exigir\u00e1 dos arquitetos um profundo conhecimento da constru\u00e7\u00e3o, fundado no decoro e no compromisso com o p\u00fablico e o coletivo, e constitu\u00eddo a partir do estudo aprofundado das estrat\u00e9gias e dos conceitos que fundaram a arquitetura moderna brasileira. Esse talvez seja um caminho para contribuirmos, ainda que singelamente, para a constru\u00e7\u00e3o de um projeto de pa\u00eds que, n\u00e3o obstante todas as suas contradi\u00e7\u00f5es, possa ampliar a abrang\u00eancia das virtudes deste bem sucedido transplante cultural que a modernidade na arquitetura brasileira construiu em obras exemplares, ainda que de exce\u00e7\u00e3o e que vem sendo retransplantada e readaptada em sentido inverso para alimentar as recentes vanguardas europ\u00e9ias.<\/p>\n Transformar a exce\u00e7\u00e3o em regra: eis a imposs\u00edvel tarefa para as pr\u00f3ximas gera\u00e7\u00f5es de arquitetos brasileiros. Modernidade quae sera tamen.<\/em><\/p>\n 1.\u00a0\u00a0 Uma importante abordagem sobre as virtudes do\u00a0 car\u00e1ter tardio da modernidade brasileira \u00e9 apresentada em BRAND\u00c3O, Carlos Ant\u00f4nio Leite. “Modernidade quae sera tamen”. Textos da Disciplina Hist\u00f3ria da Arquitetura do Curso de Mestrado. Belo Horizonte: NPGAU-EAUFMG, 2002. (mimeo). Dele emprestamos o feliz argumento que d\u00e1 o t\u00edtulo a este artigo. carlos alberto maciel (1974)<\/strong> Carlos Alberto Maciel [Ler o artigo em PDF]<\/p>\n","protected":false},"author":6206942,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_coblocks_attr":"","_coblocks_dimensions":"","_coblocks_responsive_height":"","_coblocks_accordion_ie_support":"","advanced_seo_description":"","jetpack_seo_html_title":"","jetpack_seo_noindex":false,"jetpack_post_was_ever_published":false,"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":false,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false},"version":2}},"categories":[15044422,16350799,15074660],"tags":[1271633,15044424],"class_list":["post-42","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-carlos-alberto-maciel","category-ensaio-e-pesquisa","category-mdc-001","tag-arquitetura-moderna","tag-teoria-da-arquitetura"],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_likes_enabled":true,"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/plwdR-G","jetpack-related-posts":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/42","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/6206942"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=42"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/42\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1902,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/42\/revisions\/1902"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=42"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=42"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/puntoni.28ers.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=42"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}\n
\n2.\u00a0\u00a0 \u00a0O decoro, ou a aus\u00eancia de ornamentos e a express\u00e3o da arquitetura atrav\u00e9s da explora\u00e7\u00e3o pl\u00e1stica do m\u00ednimo de meios materiais imprescind\u00edvel para a integridade f\u00edsica da constru\u00e7\u00e3o, assegurando aos edif\u00edcios, como disse Lucio Costa, uma “sa\u00fade pl\u00e1stica perfeita” [6] ;
\n3.\u00a0\u00a0 \u00a0A preval\u00eancia do p\u00fablico, ou a valoriza\u00e7\u00e3o do lugar e do edif\u00edcio p\u00fablico, como res publica, hierarquicamente mais importante e mais relevante do que os edif\u00edcios privados.<\/p>\nnotas<\/h3>\n
\n2.\u00a0\u00a0 \u00a0HOLANDA, S\u00e9rgio Buarque. Ra\u00edzes do Brasil . [cole\u00e7\u00e3o Int\u00e9rpretes do Brasil]. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2002, p.945. [1a edi\u00e7\u00e3o:1937].
\n3.\u00a0 Dados extra\u00eddos de The Phaidon Atlas of Contemporary World Architecture, Londres: Phaidon, 2004, p.12-15.
\n4.\u00a0 Maria Alice Junqueira Bastos enumerou caracter\u00edsticas da produ\u00e7\u00e3o arquitet\u00f4nica recente que conformam um “pensamento cr\u00edtico-te\u00f3rico nacional” fundado na continuidade com a arquitetura moderna, “valorizando coer\u00eancia construtiva, adequa\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica, adequada rela\u00e7\u00e3o custo e benef\u00edcio.” BASTOS, Maria Alice Junqueira. P\u00f3s-Bras\u00edlia: Rumos da Arquitetura Brasileira. S\u00e3o Paulo: Perspectiva\/Fapesp, 2003, p.255-264.
\n5.\u00a0 Sobre os conjuntos urbanos tombados como Patrim\u00f4nios da Humanidade, ver: http:\/\/www.unesco.org.br\/areas\/cultura\/patmundial\/pmbrasil\/mostra_documento<\/a>. Acesso em 11\/02\/05.
\n6.\u00a0 COSTA, Lucio. Lucio Costa: Registro de uma Viv\u00eancia. S\u00e3o Paulo: Empresa das Artes, 1995, p.457.
\n7.\u00a0 Idem, Ibidem, p.157.
\n8.\u00a0 CF. HABERMAS, J\u00fcrgen .”Arquitetura Moderna e P\u00f3s-moderna” e tamb\u00e9m “Modernidade – Um Projeto Inacabado”. In. ARANTES, Otilia Beatriz Fiori. ARANTES, Paulo Eduardo. Um ponto cego no projeto moderno de J\u00fcrgen Habermas: arquitetura e dimens\u00e3o est\u00e9tica depois das vanguardas. S\u00e3o Paulo: Brasiliense, 1992, p.100-149.<\/p>\n
\nArquiteto e Urbanista (EA-UFMG – 1997) e Mestre em Teoria e Pr\u00e1tica de Projeto ( EA-UFMG – 2000),\u00a0 autor de diversos projetos destacados em premia\u00e7\u00f5es como o 3\u00ba, 4o , 6\u00ba e 7\u00ba Pr\u00eamios Jovens Arquitetos (1997-1999-2004-2005), a 4a Bienal Internacional de Arquitetura de S\u00e3o Paulo (1999), o 4o Pr\u00eamio Usiminas Arquitetura em A\u00e7o – Centro de Arte Corpo (2001) e a Premia\u00e7\u00e3o do Instituto de Arquitetos do Brasil – SP (2004). Possui escrit\u00f3rio pr\u00f3prio desde 1996.
\ncontato:<\/strong> carlosalberto@arquitetosassociados.arq.br | www.arquitetosassociados.arq.br<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"